Como fazer orçamento para empresas do Terceiro Setor?

Os orçamentos são essenciais para garantir a transparência de uma boa gestão. E isso é ainda muito mais importante quando estamos lidando com orçamento de instituições do Terceiro Setor.

O orçamento é uma das ferramentas utilizadas pela administração para visualizar os gastos, as receitas e os investimentos que a instituição, ou um determinado projeto, irá desenvolver.

Dessa forma, para realizar uma gestão eficiente dos recursos financeiros, é imprescindível planejar os gastos cotidianos e os investimentos. Assim, a instituição consegue realizar com eficiência suas atividades sociais.

Neste artigo, vamos mostrar quais os objetivos e como devemos elaborar um orçamento para organizações do Terceiro Setor.

Objetivos do orçamento do Terceiro Setor

O orçamento oferecerá as informações necessárias para que os gestores tenham segurança na tomada de decisão. Sendo assim, são objetivos do orçamento:

– Planejar onde captar os recursos;

– Planejar onde e como aplicar os recursos;

– Facilitar a visualização da condição financeira da instituição;

– Ajudar a identificar as áreas com prioridade de atuação;

– Comparar o previsto com o realizado;

– Facilitar a prestação de contas.

Como fazer um orçamento para o Terceiro Setor

Para elaborar um orçamento bem feito, é necessário levantar uma série de informações sobre os gastos da instituição e sobre as suas fontes de receita.

Ao final, é por meio das análises das informações obtidas no orçamento, que os gestores encontram o embasamento para as decisões administrativas que deverão tomar.

Identificar as despesas fixas

As despesas fixas são aquelas que não sofrem alteração de acordo com a flutuação da receita. Sendo assim, são aqueles gastos que precisam ser pagos, independentemente da situação financeira da instituição.

São consideradas despesas fixas os gastos com aluguel, água, luz, taxas bancárias, seguros, folha de pagamento de funcionários, entre outros.

Identificar as despesas variáveis

As despesas variáveis, como o próprio nome indica, são aquelas que mudam de acordo com as atividades da instituição e a disponibilidade de renda.

Pode ser o aluguel de um espaço, a contratação de um serviço ou o pagamento de funcionários temporários.

Estimar as despesas para o ano seguinte

Usando o planejamento da instituição, é possível estimar quais serão os gastos para o ano seguinte. Aqui, analisando os gastos anteriores, as tendências do mercado e as metas da entidade, podemos levantar quais serão as despesas e prioridades futuras.

Projeção de receita

Nessa etapa, são quantificadas as receitas da instituição. Ainda podem ser levantadas possíveis novas fontes de renda, como a celebração de novas parcerias e o aumento de doações.

Com todas essas informações em mãos, os gestores podem comparar os valores das receitas e das despesas e avaliar se o dinheiro arrecadado será suficiente para manter as atividades da instituição.

Caso a receita não seja suficiente, os gestores estarão preparados para trabalhar com antecedência e encontrar uma nova fonte de renda.

Mas no caso de superávit, é possível planejar com antecedência em quais setores o recurso poderá ser alocado, ou seja, quais as prioridades.

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